quinta-feira, agosto 4

Auto-explicativa.

domingo, maio 22

E agora? Como faz depois que todo mundo sobreviveu?

Segunda, 23 de maio de 2011, 7h45min. 35h45min depois do horário previsto para o fim do mundo. Numa repartição pública, dois amigos iniciam suas atividades.
 - Qualé Paulo, parece tão abatido cara... Logo hoje, um dia que eu esperava ver todos felizes... Sobrevivemos, meu amigo. Nada de fim dos tempos, não é?!
 - Antes fosse cara. Sabe aquele relatório casca grossa que o Saraiva me mandou semana passada?
 - Sim, o que tem o relatório?
 - Então... Naquela euforia toda, acaba não acaba... minha mulher quebrou meu computador. Tava tudo arquivado lá.
 - Droga... Mas de repente... Sei lá... Vai que o relógio do pastor tava atrasado... E além do mais, tem toda essa coisa de fuso horário, não é?!

terça-feira, maio 10

Idiotas são aqueles que digitam

Outro dia ouvi dizer que pessoas inteligêntes geralmente não escrevem de modo legivel. Sabe, rascunhos que até o proprio Holmes teria dificuldade para desvendar. Parece que a causa é a diferença de velocidade entre o cerebro e a mão, as ideias acabam dispersas, e é uma correria para pegar essas danadas. Meu maior problema são as rasuras. Sempre admirei quem consegue escrever de maneira uniforme, entretanto, depois dessa descoberta, acho que posso me contentar com uns risquinhos aqui ou ali. (A seguir, uma amostra)

segunda-feira, abril 18

Uma Lista de coisas inevitáveis
     Essa é sobre coisas que, particularmente, acho que não tem como você ir contra, coisas que parecem ser condicionadas, e nós, meros mortais, estamos sujeitos a suas vontades. Oh, destino cruel, haha.
1ª - Olhar para trás quando alguém pede para não olhar ;
2ª - Abrir um pote de danone e lamber o selo (oh, delicinha);
3ª - Usar o pé e/ou canela para encontrar móveis no escuro ;
4ª - Agaixar para pegar uma tampinha de cerveja achando que é um moeda de 1 real ;
5ª - Usar super cola e acabar grudando o polegar ;
6ª - Assustar-se com qualquer corpo estranho que lhe caia sobre o ombro quando esta concentrados ;
7ª - Bocejar ao ver um filme do Steven Seagal (sério, nunca fui com a cara dele) ;
8ª - O fitinha vermelha do pacote de cream cracker funcionar
9ª - Ir ao banheiro a cada dois copos de cerveja
10ª - Ler essa lista e pensar: - Caraca, verdade, sempre faço isso (eu pensaria) ;
   Então... é isso, meu caro amigo... essas são apenas algumas que consegui lembrar, mas sei que você vai pensar em outras, e é para isso que existe a lista de comentário. Até a proxima.

domingo, abril 10

 A Aline do coisas e coisas trouxe a idéia, e cá estou eu, repassando para os mais interessados. Algo simples, e gratificante... e como ela mesma disse, 100% grátis.


Uma idéia que deve ser difuldida cada vez mais, Gentileza. Sem burocracia, sem sacrificios, sem custo. APENAS UM GESTO. "Bom Dia", "Por Favor", "Obrigado"... Que tal ceder o lugar no ónibus para alguém que necessite, pense nisso como um exercício. Ajude a alguém que precise, não precisa doar milhões a uma entidade, mas que tal não ter preconceito?! Isso já é uma grande ajuda. LIXO NO LIXO, não poluir é ajudar a HUMANIDADE. Sorria, agradeça... seja humano
 VAMOS TENTAR?

 
   Era um dia como outro qualquer. Nada de sol brilhando inspiração, nem brisas exalando mudanças. Para ser mais exato, esse dia causava o efeito contrario. Cinza, cheirando a asfalto molhado e bitucas de cigarro. Um dia como os outros.
   Ele estava acostumado a seguir sua rotina, levantava cedo, pegava o ónibus da linha 071, que faz a rota centro-litoral. Levava cerca de quarenta e cinco minutos até seu trabalho. Paisagens comuns, os passageiros também. Sempre acompanhado de um colega de trabalho, sem muitas conversas.
   Mas nesse dia tão típico, ele não chegou ao trabalho.
   Sem dramas, o dia começou como de costume. Levantou meio atrasado, tomou café na padaria próxima de sua casa, correu até o ponto de ónibus, chegou a tempo. Ónibus cheio, mas seu colega havia segurando um lugar para ele - brincando, disse que retribuiria o favor, o almoço seria por sua conta. E voltou-se para a janela, respondendo as perguntas sem dar atenção. Mais a frente, seu colega lhe alertou sobre o ponto em que eles desciam, sem êxito, o homem permaneceu olhando para a pista molhada, não se importando com os avisos do outro. Nesse dia ele não iria ao labor, algo lhe convidava a continuar ali, imovél.
   Assim seguiu até o último ponto daquela rota, uma praia. Desperto de seu transe pelo cobrador, desceu do transporte e seguiu até o calçadão. Afrouxou o nó da gravata, tirou o sapato e as meias, jogou o paletó no ombro direito e pisou com o pé direito na areia. Nada de especial nesse dia, o sol pouco mostrava-se, o ar sem odor de lindas rosas. Mas hoje ele não foi trabalhar, não num dia que simplesmente poderia ver o mar.

quarta-feira, abril 6

Eu Voltei,
voltei e trouxe coisas de lá
cheguei para contar, compartilhar tudo
que vi em meu caminhar
catei cheiros, sabores e sensação que admirei
alguns exôticos, outros apenas esquecidos
Eu Lembrei,
esses também fazem brilhar
avisem por ai que regressei
e vim com uma bagagem cheia de papo para jogar
 

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